Material de latinhas de alumínio é ligado a doença de Alzheimer

Parece haver uma ligação preocupante entre o alumínio no cérebro e os primeiros sinais da Doença de Alzheimer, de acordo com um novo...

Material de latinhas de alumínio é ligado a doença de Alzheimer
Divulgação

Parece haver uma ligação preocupante entre o alumínio no cérebro e os primeiros sinais da Doença de Alzheimer, de acordo com um novo estudo.

Pesquisadores sabem há anos que o alumínio tem alguma conexão com Alzheimer, mas agora os cientistas da Universidade Keele descobriram que o metal aparece nos mesmos lugares do cérebro que os aglutinamentos da proteína tau que surgem nos estágios iniciais da doença, de acordo com uma pesquisa publicada no mês passado no Journal of Alzheimer’s Disease Reports. A descoberta sugere que é possível que o alumínio possa até mesmo desempenhar um papel na formação desses emaranhados e placas — que precedem o início da doença — em primeiro lugar.

“A presença desses emaranhados está associada à morte das células neuronais, e observações de alumínio nesses emaranhados podem destacar um papel para o alumínio em sua formação”, disse o autor principal do estudo, Matthew Bold, em comunicado à imprensa.

Isso não quer dizer que devemos proibir latas de alumínio. O alumínio, talvez ingerido através de alimentos ou outras exposições, é comumente encontrado em cérebros saudáveis, de acordo com a Alzheimer’s Society, uma instituição de caridade focada em demência sediada em Londres. Mas à medida que as pessoas envelhecem, seus rins podem perder a capacidade de filtrar-lo para fora do cérebro, potencialmente levando a sua conexão com o Alzheimer descoberta no novo estudo.

“O acúmulo de alumínio tem sido associado à doença de Alzheimer há quase meio século”, disse o editor-chefe do Journal of Alzheimer’s Disease, George Perry, no comunicado, “mas são os estudos meticulosamente específicos dos Drs. Mold e Exley que estão definindo a interação molecular exata do alumínio e outros metais multivalentes que podem ser críticos para a formação da patologia da doença de Alzheimer”.

Fonte: Marcelo Ribeiro l Hypescience

Fonte(s): Ciências & Saúde
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