Criança indígena morre após ser picada por cascavel e tomar soro antiofídico para jararaca em MT

Caso foi divulgado nessa segunda-feira (17) pela equipe da Vigilância Epidemiológica de Tangará da Serra, a 424 km de Cuiabá.

Criança indígena morre após ser picada por cascavel e tomar soro antiofídico para jararaca em MT

Uma criança indígena, de 11 anos, morreu após ser picada por uma cascavel e tomar soro antiofídico contra jararaca, em Tangará da Serra, a 242 km de Cuiabá. O caso foi divulgado nessa segunda-feira (17) pela equipe da Vigilância Epidemiológica do município, mas aconteceu no dia 30 de setembro.

De acordo com o coordenador de Vigilância Epidemiológica de Tangará da Serra, Fabrício Santos Queiroz, a identificação errada do animal fez com que a criança recebesse o soro incorreto para tratar o problema. O município apura as circustâncias do acidente.

Segundo a equipe médica, a criança de 11 anos foi picada no dia 30 de setembro, mas o quadro clínico evoluiu. Ela foi transferida para um hospital particular, não resistiu e morreu no dia 1º de outubro.

 

Orientação

 

A recomendação médica é de que se a pessoa for atacada por algum animal peçonhento, procure imediatamente a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), o Hospital Municipal ou acione o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) via 192, mesmo que o paciente tenha plano de saúde.

"É inútil ir em uma unidade privada, pois essas unidades não possuem soro antiofídico ou soro anticrotálico, que são utilizados para ataques de animais peçonhentos. Se o paciente procura um serviço privado, após o acolhimento nesse serviço, necessariamente ele será encaminhado para o serviço público de atendimento de urgência e emergência", disse o coordenador.

Outra medida é levar para o hospital uma identificação do animal. Caso a pessoa tenha condições, o ideal é sempre registrar o animal por meio de fotografia, com vários ângulos, o que vai acelerar o processo de reconhecimento desse animal e aplicar o soro correto.

Ainda segundo o coordenador, não é recomendável que a pessoa leve o animal junto -- para evitar novos ataques.

 

Casos registrados

 

A Vigilância Epidemiológica de Tangará da Serra informou que, no ano passado, foram registrados mais de 540 ataques por animais peçonhentos no município.

"Esse é um número muito expressivo e que vale de alerta para a população, por isso, em breve lançaremos um material ilustrativo e didático que vai servir para embasar os profissionais de saúde em relação ao manejo do caso clínico e, também, orientar a população em relação aos principais agravos que acontecem no município de Tangará da Serra, além de auxiliar na identificação do animal", reforçou o diretor.

 
 
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